terça-feira, 6 de setembro de 2011

Convite - Grito das águas e do Cerrado no município de São Desidério


Acontecerá no dia 07 de setembro de 2011, o Grito das águas e do Cerrado, na Comunidade do Morrão - São Desidério/ BA, no Bar Guanabara, nas margens do rio Grande.

Objetivo Geral: celebrar a vida do Cerrado e suas águas.

Objetivos específicos:
Divulgar a cultura ribeirinha do rio Grande,
·         Troca de saberes tradicionais,
·         Fortalecimento da luta em defesa do bioma Cerrado, do rio Grande, suas águas e sua gente.

Comunidades envolvidas: Julião, Beira Rio, Palmeiral, Manoel de Souza, Barreiro, Sítio de Cima, Sítio do Rio Grande, Derocal, Penedo, Embalsador, Palmeirinha e Morrão.

Programação:
09 horas – café com prosa,
10 horas – troca de experiências entre as comunidades,
11 horas – celebração da vida do rio – Padre Sergio.
13 horas – almoço comunitário,
14 horas - tarde cultural – apresentações de artistas ribeirinhos e geraizieros,
17 horas – encaminhamentos e encerramento.


Agência 10envolvimento

sábado, 3 de setembro de 2011

Debate na Conferência da ONU terá ênfase no custo das energias renováveis

O debate sobre a redução de custos das fontes de energia renovável terá destaque na Rio+20, conferência da ONU para o desenvolvimento sustentável que será realizada no Brasil em junho de 2012. Segundo o coordenador executivo do evento, Brice Lalonde, a produção de equipamentos mais baratos, como células de captação solar, deve ter mais importância que as negociações referentes a cortes na emissão de gases causadores de efeito estufa.

"Acredito que vamos nos concentrar no aumento das fontes de energia renovável", avaliou Lalonde, em visita ao Brasil. "São duas maneiras de atingir o mesmo resultado, mas com um foco mais otimista."

Os organizadores da cúpula acreditam que a transferência de tecnologia e investimentos internacionais podem facilitar a difusão de energias limpas alternativas, permitindo sua adoção por um número maior de países.

"Precisamos de uma grande coalizão para reduzir o preço da energia renovável", afirmou o coordenador executivo da conferência. "A maior parte das pessoas acredita que a energia solar apresenta a maior promessa de redução de custos, mas apenas se tivermos incentivos para a criação de um mercado forte."

Fonte: O Estado de São Paulo

Inpe diz que pecuária é a maior causa do desmatamento da Amazônia

A pecuária é a maior responsável pelo desmatamento da região amazônica. De acordo com levantamento realizado pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e divulgado nesta sexta-feira, 62,2% dos quase 720 mil km2 desmatados foram ocupados por pastagens.

O estudo do governo federal considerou as áreas desmatadas nos nove estados da Amazônia Legal até o ano de 2008. Essa área representa 18% de todo o bioma amazônico.

Segundo o instituto, a maior parte dessa área é ocupada atualmente por pasto limpo. "É aquela área em que houve efetivamente um investimento. Ela representa uma intervenção deliberada humana, com bastante cabeça de gado, com a intenção de intensificação de produção", disse Gilberto Câmara, diretor do Inpe.

Câmara ressaltou ainda que a atividade da agricultura ocupa apenas 5% da área total desmatada --o Mato Grosso é o único estado da região que tem um peso significativo na produção de alimentos.

"Não tem como dizer que a agricultura é a responsável pelo desmatamento, ela não é um vetor importante. O uso que nós fizemos da floresta não foi nobre, não foi para a agricultura produtiva, foi para a agropecuária que ainda hoje é extensiva e precisa de políticas públicas para usar melhor a terra que a gente roubou da natureza", afirmou o diretor.

A intenção do governo agora é, a partir desses dados, fazer um melhor aproveitamento do potencial produtivo da região e ao mesmo tempo, garantir a preservação dos recursos naturais do bioma.

"Nós podemos aumentar com tecnologia a eficiência da agropecuária e da agricultura, que representa um universo pequeno, aumentando dessa forma a produção sem agredir um patrimônio natural", afirmou o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aloizio Mercadante.

"Nós não precisamos desmatar para desenvolver a Amazônia. Nós não precisamos desmatar bioma nenhum para desenvolver a agricultura", afirmou a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.


Fonte: Folha.com