terça-feira, 30 de julho de 2013

Você sabe a diferença entre lixão, aterro controlado e aterro sanitário?

Apesar dos avanços recentes em políticas públicas voltadas à sustentabilidade e ao bem estar social, a verdade é que, ainda hoje, quase a metade dos municípios brasileiros não dá o correto destino aos seus resíduos sólidos de origem urbana.
Para uma mudança significativa desse panorama, há de se ressaltar a necessidade de adoção de políticas públicas ainda mais eficientes e abrangentes, ao mesmo tempo em que se faz necessária também uma maior conscientização da população.
Assim, explicaremos abaixo as diferenças entre um lixão, um aterro controlado e um aterro sanitário. Acompanhe!
- Lixão:
Das muitas formas de tratamento de lixo, infelizmente a que tem a maior adesão é justamente a pior de todas elas: os lixões. Os lixões são depósitos de lixo a céu aberto em áreas que não apresentam nenhum tipo de preparação anterior do solo. Acrescenta-se aos lixões o seguinte agravante: a inexistência de qualquer sistema de tratamento para efluentes líquidos. Dessa forma o chorume, dotado de inúmeras substancias contaminantes e tóxicas, penetra livremente pela terra, colocando em risco tanto o solo como o lençol freático.
Aterro Controlado- Aterro controlado:
Os aterros controlados são diretamente ligados aos lixões e foram criados para amenizar os depósitos de lixo a céu aberto. A própria origem dos aterros controlados é decorrente dos lixões, uma vez que ele pode ser entendido como sendo uma célula dos lixões, com a diferença que recebeu um tratamento prévio: uma cobertura de argila e de grama.
Esse sistema de tratamento prévio minimiza alguns fatores como o mau cheiro e a proliferação de animais e de insetos. Todavia, os aterros controlados são ainda deficitários no que se refere ao cuidado com o chorume, sendo ainda altamente contagioso para lençol freático e solo.
Aterro Sanitário- Aterro sanitário:
O aterro sanitário é a melhor e mais correta forma de disposição dos resíduos urbanos sólidos. Isso porque em seu processo de armazenamento do lixo depositado, há um eficiente sistema de tratamento do mesmo, que evita qualquer dano à saúde publica ou ao meio ambiente. Nos aterros sanitários tudo é previamente pensado e testado, da área escolhida à preparação do terreno, suas formas de operação, e a consequente recuperação dessa mesma área após o encerramento das atividades do aterro sanitário.
Fonte: Fragmaq

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Alertas de desmatamento na Amazônia disparam em maio, aumento de 470%

Os dados do desmatamento e degradação florestal na Amazônia tiveram um salto extraordinário em maio de 2013. A informação vem do relatório mensal dos alertas emitidos pelo sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (DETER), gerenciado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).




De acordo com os números, em maio foram detectados 464,96 quilômetros quadrados (km²) de alerta de desmatamento na Amazônia, um aumento de 470% em relação ao mesmo mês do ano passado, quando foram registrados 98, 85 km2. Segundo o INPE, 78% da taxa total de desmatamento foram classificados como degradação ambiental, que é um estágio anterior ao corte raso (desmate total).


O governo credita os números preocupantes de maio com o aumento das queimadas nesta época do ano. As nuvens que cobrem parte do território estão se dissipando, agora que começou a época da seca na Amazônia, mas em maio ainda cobriam 42% do território. As nuvens atrapalham a visualização do satélite.


Mesmo assim, no acumulado do ano (agosto2012/maio2013), o total desmatado ou degradado foi de 2337,79 km², um aumento de 35% em relação ao mesmo período do ano passado (agosto2011/maio2012). O ano-calendário da medição do desmatamento começa em agosto.

Os dados do Deter servem para guiar as ações de repressão do IBAMA. Os dados usados para a taxa anual de desmatamento são outros, monitorados pelo Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal (PRODES), que usa sensores mais apurados e consegue computar desmatamento (corte raso) em áreas maiores que 6,25 hectares. 

Fonte: O Eco