sábado, 17 de maio de 2014

Educação ambiental na agricultura familiar é tema de curso do MMA

O Ministério do Meio Ambiente (MMA) lançou, nesta quinta-feira (15/05), o edital de seleção de instituições parceiras para desenvolvimento do curso de formação de Agentes Populares de Educação Ambiental na Agricultura Familiar. O objetivo é selecionar instituições que apoiarão a realização do curso, que será desenvolvido pelo Ambiente Virtual de Aprendizagem do MMA.
 
No curso serão capacitados agentes populares que possuem o papel de identificar e de promover a mobilização em torno dos problemas socioambientais existentes no meio rural. Terá duração de 120 horas e será destinado, principalmente, à juventude rural, agricultoras e agricultores, agentes comunitários e agentes públicos, a partir de 16 anos, com Ensino Fundamental completo. A meta é formar 2 mil agentes populares em 2014.
 
PRAZO
 
As instituições interessadas têm até o dia 24 de junho para enviar a documentação solicitada. O curso será coordenado pelo DEA e implantado com o apoio das instituições selecionadas pelo edital, que serão responsáveis por organizar turmas locais e oferecer profissionais para a orientação e acompanhamento dos alunos. As instituições selecionadas assinarão acordo de cooperação técnica com o MMA. A equipe pedagógica da instituição escolhida participará de um curso de formação presencial em Brasília, com o intuito de preparar as atividades.
 
A chamada pública de nº 01/2014 é uma iniciativa do Departamento de Educação Ambiental (DEA) do MMA, em consonância com os objetivos do Programa de Educação Ambiental e Agricultura Familiar (PEAAF). O programa tem como proposta desenvolver ações educativas, buscando a construção coletiva de estratégias para o enfrentamento da problemática socioambiental rural.
 
Para o diretor de Educação Ambiental do MMA, Nilo Diniz, capacitar agentes populares abre oportunidade de identificar e refletir criticamente as questões socioambientais das comunidades rurais que estão inseridos, de forma a promover a mobilização e sensibilização social para a realização de ações que resultem na melhoria da qualidade de vida e conservação dos recursos naturais no meio rural, permitindo também a elaboração e concretização de políticas públicas e projetos de educação ambiental no contexto da agricultura familiar.
 
?“Os jovens e as mulheres do campo são parceiros prioritários nessa formação, que terá o apoio de instituições interessadas e selecionadas, uma vez que a transição para uma agricultura sustentável e justa depende do fortalecimento da produção familiar, do enfrentamento do êxodo e também do “envelhecimento” deste segmento na atividade rural no país”, completa.
 
Serão abordados no curso temas como: cenário socioambiental rural brasileiro e as formas de organização social e produtiva no campo e na floresta; sustentabilidade e agroecologia; fundamentos e estratégias para educação ambiental na agricultura familiar e ações para a sustentabilidade no campo. 
 
Confira o edital e as informações completas aqui.
 
 
 
 
Fonte: http://www.mma.gov.br/

sexta-feira, 16 de maio de 2014

Estação-tubo da PUC vai triplicar de tamanho, reaproveitando material de tubos antigos

A estação PUC vai triplicar de tamanho. Localizada em frente ao campus da PUC no Prado Velho, a estação passará de 19 para 57 metros quadrados de área interna e terá novo padrão e materiais voltados a ampliar o conforto de operadores e usuários.
 
A obra é resultado de convênio entre a Urbs e o Grupo Marista/PUC e foi viabilizada com o reaproveitamento de estações desativadas, prática adotada pela Urbs que permitiu, por exemplo, quadruplicar o tamanho da Estação Osternack, no Sítio Cercado, que passou de dez para 40 metros quadrados de área interna.
 
São estações que foram substituídas por outras e que deixaram estrutura em condições de reutilização. Essas estações ficam guardadas no pátio da Área de Manutenção da Urbs, no bairro Tingui e em terreno cercado e destinado exclusivamente à guarda das grandes estruturas de ferro e aço, no bairro Campo Comprido. Vidros e peças menores, sujeitas a vandalismo, ficam armazenadas em áreas internas da Urbs.
 
Atualmente estão guardadas em pátios da Urbs as estruturas de aço e ferro, em diferentes tamanhos, de seis estações de Ligeirinho e nove estações de biarticulado que serão reaproveitadas em projetos de ampliação e melhoria de outras estações, entre elas a Bairro Novo, obra prevista para o segundo semestre do ano.
 
A estação Bairro Novo é o ponto inicial da linha Bairro Novo que atende a 15 mil passageiros/dia e tem ponto final na estação Osternack, no Sítio Cercado. Além de passar de sete para 27 módulos, a Bairro Novo será transferida da rua Alferes Poli para o interior da Praça Rui Barbosa.
 
.Nova Estação PUC
 
A estação PUC, onde passam em média por dia 2,5 mil passageiros dos Ligeirinhos Aeroporto, Curitiba/Fazenda Rio Grande e PUC/Rodoviária é uma estação com sete módulos que fica em frente ao campus no Prado Velho.
 
A nova estação será relocada para o canteiro formado na confluência da Imaculada Conceição com a avenida Senador Salgado Filho, em frente ao portão 1. Além de maior, mais confortável e mais segura, ela terá também ajardinamento no entorno.
 
Os tubos que formarão a estação serão acoplados lateralmente criando espaço amplo de circulação interna. Na reforma serão utilizados novos materiais, buscando melhorar o conforto térmico. É o caso da manta térmica na cobertura, vidros revestidos e breeze metálico reduzindo a incidência dos raios solares.
 
As obras de reforma das estruturas e implantação da nova estação serão contratadas pela PUC,  em um investimento de R$ 395 mil, como medida mitigadora a intervenções feitas há alguns anos.
 
A Urbs fornecerá, além do projeto, as estruturas de estações que foram desativadas em outras obras, como a substituição de estações do eixo Norte/Sul. As obras de preparação da base e pavimentação do local onde a nova estação será implantada já foram realizadas pela Prefeitura.
 
 
 
Fonte: http://www.curitiba.pr.gov.br/

quarta-feira, 14 de maio de 2014

VIII Encontro e Feira dos Povos do Cerrado

De 05 a 08 de junho de 2014, a Rede Cerrado realizará no Complexo Cultural Funarte, em Brasília-DF o VIII Encontro e Feira dos Povos do Cerrado, que deve reunir cerca de 700 representantes de comunidades tradicionais, indígenas, quilombolas, geraizeiros, vazanteiros, quebradeiras de coco, agricultores familiares.
A ação dará sequência à tradição de encontros iniciada em 2001, que já aconteceram em Goiânia-GO, Montes Claros -MG e Brasília-DF, consolidando-se como um espaço para: troca de experiências que resultem na conservação do Cerrado e na promoção de meios de vida sustentáveis; valorização das tradições culturais dos Povos do Cerrado; discussão e formulação de posições políticas conjuntas; e divulgação pública dos problemas socioambientais que afetam o bioma, como também das alternativas existentes para o uso sustentável de sua biodiversidade.
O objetivo é aproveitar a semana que é celebrado o Dia Mundial do Meio Ambiente, para chamar a atenção das autoridades para os principais problemas relativos ao direito à terra, áreas protegidas e produção agroextrativista. Para isso, o evento conta com uma rica programação de debates, mesas redondas, seminários, incluindo as atrações culturais, a feira dos produtos da sociobiodiversidade e a praça gastronômica.
Além de lideranças vindas de várias regiões onde há Cerrado brasileiro (DF, Goiás, Tocantins, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Mato Grosso, Piauí, São Paulo e Bahia), o Encontro terá a participação especialistas e gestores públicos, bem como de representantes de organizações da sociedade civil, da academia e institutos de pesquisa. O governo federal será representado por diversos órgãos e ministérios.  A intenção é encerrar o evento com diretrizes de uma agenda consistente que garanta o fortalecimento da conservação e uso sustentável do Cerrado.

Fonte: Rede Cerrado

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Aplicativos para saúde, mobilidade e cidadania são premiados em maratona

Depois de 32 horas ininterruptas de trabalho para desenvolver aplicativos tecnológicos que possam colaborar com a cidade, o primeiro Hackathon Curitiba definiu seus vencedores na noite deste domingo (11). As equipes Magic Numbers, I-Estar e 12345 tiverem os produtos mais bem avaliados nas categorias saúde, mobilidade e cidadania, respectivamente. O evento, realizado na Universidade Positivo (UP), foi organizado pela Prefeitura de Curitiba, em parceria com a UP, Pontifícia Universidade Católica (PUC-PR) e Sebrae-PR.
 
“A cidade só tem que agradecer a esses estudantes. Tudo o que foi apresentado aqui está em sintonia com os desafios da gestão. Independentemente do resultado da competição convido todos os participantes a desenvolverem essas ideias com as equipes da Prefeitura”, afirmou o prefeito Gustavo Fruet no encerramento do evento.
 
Das 23 equipes que começaram a competição na manhã de sábado (10), 17 entregaram aplicativos ao fim da maratona, oito deles na categoria saúde, seis em cidadania e três voltados para mobilidade. “Falar em inovação não diz respeito apenas à infraestrutura. Além de temas que marcaram a história do planejamento urbano em Curitiba, causas como a da saúde ganham cada vez mais espaço nas discussões da sociedade”, disse Fruet.
 
Os vencedores de categoria foram premiados com pré-incubação na Agência PUC de Inovação, um ano de acompanhamento e formação (mentoring) pelo Sebrae-PR e 15 bolsas de pós-graduação da UP. Os vencedores também serão convidados a demonstrar suas ideias para o grupo de investidores do Comitê Internacional de Inovação da Fiep e poderão receber até R$ 500 mil em investimento por projeto.
 
Ainda neste ano serão realizadas mais três edições do Hackathon voltadas para as empresas nascentes (startups), estudantes do ensino médio e um evento reunindo os vencedores das rodadas anteriores. A próxima edição será realizada no campus da PUC-PR.
 
Vencedores
 
Criar um aplicativo que ajude o sistema de saúde a estabelecer relação entre as necessidades de uma região da cidade com a quantidade de médicos nas unidades foi a proposta da equipe Magic Numbers, formada por estudantes da PUC-PR. O integrante Thiago Oliveira conta que, faltando quatro horas para o fim da maratona, eles quase desistiram da competição: “Nós estávamos muito desanimados, ninguém conseguia mais pensar em nada por causa do cansaço, mas veio uma inspiração e conseguimos achar soluções para fechar o produto e apresentar aos juízes”.
 
Na categoria mobilidade, a proposta para comprar e ativar cartões de EstaR por meio de um aplicativo recebeu a melhor avaliação dos juízes e já conta com interessados em investir no projeto da equipe da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). A exaustão do estudante Gerson Silva Filho e o Dia das Mães passado longe de casa foram superados pela alegria. “Quando falei para minha mãe que participaria do Hackathon ela pediu que de presente a gente ganhasse a competição. Acabou que deu certo”, falou.
 
Formada a poucos dias do evento e com parte dos integrantes se conhecendo no dia da maratona, a equipe 12345 venceu a categoria cidadania propondo a adoção dos parques da cidade por padrinhos cadastrados no aplicativo. Carolina Toppan, estudante de Arquitetura e Urbanismo da PUC-PR, disse que foi pega de surpresa com o resultado: “Estou eufórica, realmente não esperava, mas ficamos felizes porque temos um carinho muito grande por Curitiba”.
 
Avaliação
 
Assim que terminou o trabalho dos competidores, às 18 horas de domingo, começou o dos juízes. Eles preencheram uma ficha com vários critérios de avaliação nas áreas de execução, impacto e inovação. Entre as perguntas a serem respondidas estavam: “É fácil de usar?”, “As pessoas usarão o aplicativo?” e “O aplicativo apresenta uma solução criativa para um problema real?”.
 
Outra forma de pontuar foi atendendo a sugestões de temas e tendências apontadas pela organização. A presença de representantes de diferentes cursos nas equipes e o número de convidados trazidos para a cerimônia de apresentação dos produtos também contaram pontos extras.
 
Hackathon em números
 
Durante as 32 horas de maratona, o consumo de alimentos e bebidas para abastecer os competidores foi grande: 200 litros de refrigerante, 12 caixas de frutas, 1.000 sanduíches, 250 litros de café, 150 cachorros-quentes e 120 latas de energético. Cerca de 100 megabytes de internet foram disponibilizados para o Hackathon. O curso de Tecnologia em Eventos da Universidade Positivo foi o responsável pela organização e contou com a participação de 30 alunos voluntários durante toda a competição.
 
 
 
Fonte: http://www.curitiba.pr.gov.br/