terça-feira, 19 de junho de 2012
Sustentabilidade: tentativa de definição
Há hoje um conflito entre as várias compreensões do que seja sustentabilidade. Clássica é a definição da ONU, do relatório Brundland, (1987) “desenvolvimento sustentável é aquele que atende as necessidades das gerações atuais sem comprometer a capacidade das gerações futuras de atenderem a suas necessidades e aspirações”. Esse conceito é correto mas possui duas limitações: é antropocêntrico (só considera o ser humano) e nada diz sobre a comunidade de vida (outros seres vivos que também precisam da biosfera e de sustentabilidade).Tentarei uma formulação, o mais integradora possível:
Sustentabilidade é toda ação destinada a manter as condições energéticas, informaconais, físico-químicas que sustentam todos os seres, especialmente a Terra viva, a comunidade de vida e a vida humana, visando a sua continuidade e ainda a atender as necessidades da geração presente e das futuras de tal forma que o capital natural seja mantido e enriquecido em sua capacidade de regeneração, reprodução, e coevolução.
Expliquemos, rapidamente, os termos desta visão holística:
Sustentar todas as condições necessárias para o surgimento dos seres: estes só existem a partir da conjugação das energias, dos elementos físico-químicos e informacionais que, combinados entre, si dão origem a tudo.
Sustentar todos os seres: aqui se trata de superar radicalmene o antropocentrismo. Todos os seres constituem emergências do processo de evolução e gozam de valor intrínseco, independetente do uso humano.
Sustentar especialmente a Terra viva: a Terra é mais que uma “coisa” (res extensa), sem inteligência ou um mero meio de produção. Ela não contém vida. Ela mesma é viva, se autoregula, se regenera e evolui. Se não garantirmos a sustentabilidade da Terra viva, chamada Gaia, tiramos a base para todas as demais formas de sustentabilidade.
Sustentar também a comunidade de vida: não existe, o meio ambiente, como algo secundário e periférico. Nós não existimos: coeexistimos e somos todos interdependentes. Todos os seres vivos são portadores do mesmo alfabeto genético básico. Formam a rede de vida, incluindo os microorganismos. Esta rede cria os biomas e a biodiversidade e é necessária para a subsistência de nossa vida neste planeta.
Sustentar a vida humana: somos um elo singular da rede da vida, o ser mais complexo de nosso sistema solar e a ponta avançada do processo evolutivo por nós conhecido, pois somos portadores de consciência, de sensibilidade e de inteligência. Sentimos que somos chamados a cuidar e guardar a Mãe Terra, garantir a continuidade da civilização e vigiar também sobre nossa capacidade destrutiva.
Sustentar a continuidade do processo evolutivo: os seres são conservados e suportados pela Energia de Fundo ou a Fonte Originária de todo o Ser. O universo possui um fim em si mesmo, pelo simples fato de existir, de continuar se expandindo e se autocriando.
Sustentar o atendimento das necessidades humanas: fazemo-lo através do uso racional e cuidadoso dos bens e serviços que o cosmos e a Terra nos oferecem sem o que sucumbiríamos.
Sustentar a nossa geração e aquelas que seguirão à nossa: a Terra é suficiente para cada geração desde que esta estabeleça uma relação de sinergia e de cooperação com ela e distribua os bens e serviços com equidade. O uso desses bens deve se reger pela solidariedade generacional. As futuras gerações tem o direito de herdarem uma Terra e uma natureza preservadas.
A sustentabilidade se mede pela capacidade de conservar o capital natural, permitir que se refaça e ainda, através do gênio humano, possa ser enriquecido para as futuras gerações. Esse conceito ampliado e integrador de sustentabilidade deve servir de critério para avaliar o quanto temos progredido ou não rumo à sustentabilidade e nos deve igualmente servir de inspiração ou de idéia-geradora para realizar a sustantabilidade nos vários campos da atividade humana. Se isso a sustentabilidade é pura retórica sem consequências.
Fonte: Leonardo Boff, Teólogo/Filósofo é Autor do livro Sustentabilidade: o que é e o que não é, a sair em fins de janeiro de 2012 pela Editora Vozes.
segunda-feira, 18 de junho de 2012
ONU lança PIB 'verde' que inclui recursos naturais
A ONU lançou neste domingo na Rio+20 uma nova forma para avaliar o desempenho econômico dos países. A diferença é que os recursos naturais também entram na conta.
A métrica, batizada IRI (Índice de Riqueza Inclusiva), inclui áreas agrícolas, florestas, combustíveis fósseis e reservas mineirais no cálculo do crescimento econômico dos países.
O objetivo é auxiliar a análise do desempenho da economia dos países principalmente a longo prazo.
"Há países que tiveram um crescimento de PIB [Produto Interno Bruto] explorando seus recursos naturais. Mas essas fontes são esgotáveis" explica Anantha Duriaiappah, diretor executivo do Programa Internacional de Dimensões Humanas da Universidade das Nações Unidas (UNU-IHDP, na sigla em inglês), um dos órgãos da ONU que elaborou o índice.
Para o lançamento do índice, a equipe da ONU analisou o desempenho do IRI em 20 países dos cinco continentes no período de 1990 a 2008. Esses países somam 56% da população mundial e 72% do PIB mundial.
De acordo com a listagem, o Brasil está em quinto ligar na média de crescimento do IRI per capita nos 19 anos avaliados (0,9%), empatado com o Japão e Reino Unido.
Mas isso não significa exatamente um resultado positivo: o país perdeu 25% dos seus recursos naturais no período analisado.
O melhor índice foi o da China: 2,1%. Já o país com pior desempenho do IRI per capita de 1990 a 2008 foi a Nigéria, com uma queda de 1,8% -- mas o PIB per capita daquele país teve um aumento de 2,5% no mesmo período.
COMPETIÇÃO
De acordo com Duriaiappah, a ideia do IRI não é "concorrer" com o PIB ou com o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), mas sim criar uma nova forma para analisar o desempenho dos países -principalmente a longo prazo.
"No entanto, podemos dizer que o PIB está um pouco defasado. O índice foi criador no pós-guerra, em outro contexto histórico."
Fonte: Folha.com
quarta-feira, 13 de junho de 2012
O que é e quais objetivos da Rio + 20?
Evento que acontecerá na cidade do Rio de Janeiro entre os dias 13 e 22 de junho de 2012, a Rio + 20 é a Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável. Esse encontro marca o vigésimo aniversário da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimentoque aconteceu na capital carioca no ano de 1992, e ficou conhecido como Rio-92, e também os dez anos da Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável, que ocorreu em Johanesburgo, África do Sul, no ano de 2002.
Durante esses dias, chefes de Estado e de Governo, ativistas ambientais, cientistas e representantes de mais de 150 países trabalharão dois temas principais: “A economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza”, e a “Estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável”.
Na Rio + 20 os líderes farão um balanço de tudo o que foi feito nos últimos vinte anos, renovando o compromisso mundial com o desenvolvimento sustentável; avaliarão quais as lacunas que ainda existem na execução dos acordos internacionais; abordarão os novos desafios emergentes e discutirão novas formas de recuperar os estragos que já fizemos em nosso planeta, sem deixar de progredir.
Uma das grandes discussões da conferência será sobre o papel de uma instância global que seja capaz de unir as metas de preservação do meio ambiente com as necessidades contínuas de progresso econômico, isto é, progredir sem agredir o meio ambiente. Segundo o embaixadorAndré Aranha Correa do Lago, diretor do departamento de meio ambiente do Ministério das Relações Exteriores, e negociador-chefe do Brasil na Rio+20, “A questão institucional da conferência será a revisão do mandato do PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente), mas não exatamente a criação de uma organização mundial de meio ambiente, uma proposta dos europeus que o Brasil acha que não resolve os dilemas atuais. O que pedimos insistentemente é uma instituição que lide com desenvolvimento sustentável e não somente com meio ambiente. A proposta inicial europeia deturpa o conceito de desenvolvimento sustentável, é um retrocesso a 1972, ano da Conferência de Estocolmo, quando a preocupação deles era o fim dos recursos naturais”.
Ainda segundo o embaixador, “Os europeus estão voltando para a visão de mundo pré-1972. Defendem agora a criação de uma Organização Mundial do Meio Ambiente para salvaguardar os recursos naturais do planeta. Mas, salvaguardar para quem? Para eles?, É como se dissessem: vocês, os pobres, precisam planejar seu crescimento populacional e também gastar menos recursos naturais, porque nós, os ricos, precisamos deles”, resume o diplomata.
As alternativas pensadas para a diminuição do impacto da humanidade na Terra não é responsabilidade somente dos nossos governantes, mas nossa também. Afinal, todas as nossas atitudes do dia a dia, como o meio de transporte que utilizamos, o modo como descartamos o nosso lixo, o tempo que demoramos no banho, entre tantas outras atitudes, refletem de alguma forma no meio ambiente e, por consequência, em nossa vida.
Por Paula Louredo
Graduada em Biologia
terça-feira, 5 de junho de 2012
05 de junho- Dia Mundial do Meio Ambiente
A presidente Dilma Rousseff lança nesta terça-feira, 5, um pacote de medidas cujo objetivo é reforçar as políticas de proteção de áreas ambientais nacionais, como a criação de zonas de conservação nos biomas brasileiros. O anúncio é feito por ocasião do Dia Mundial do Meio Ambiente e ocorre às vésperas da Rio+20, a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável.
Entre as medidas que devem integrar o pacote estão ações para o fim dos lixões em todo o território nacional, o lançamento do Plano Nacional de Contingência para vazamentos de petróleo, a criação de cinco unidades de conservação no cerrado, na caatinga e na mata atlântica, e a homologação de seis terras indígenas - as primeiras áreas de conservação criadas pela presidente.
O evento também marca, simbolicamente, a contagem regressiva para o início da Rio+20, já que durante a cerimônia ocorrerá o processo que transforma o Centro de Convenções do Rio, sede da Conferência, em território da ONU de 13 a 22 de junho, período em que se realiza o encontro.
Para o lançamento das medidas, Dilma receberá Sha Zukang, secretário-geral da conferência do Rio.
Além da ocasião da Rio+20, a criação das área de conversação se dá em meio à polêmica do Código Florestal. Motivo de debates entre ruralistas e ambientalistas, a lei foi vetada parcialmente pela presidente, que alegou 'contrariedade ao interesse público e inconstitucionalidade', e reencaminhada ao Congresso, que analisa a medida provisória decretada por Dilma para preencher as lacunas deixadas pelos vetos.
Fonte: Estadão
Entre as medidas que devem integrar o pacote estão ações para o fim dos lixões em todo o território nacional, o lançamento do Plano Nacional de Contingência para vazamentos de petróleo, a criação de cinco unidades de conservação no cerrado, na caatinga e na mata atlântica, e a homologação de seis terras indígenas - as primeiras áreas de conservação criadas pela presidente.
O evento também marca, simbolicamente, a contagem regressiva para o início da Rio+20, já que durante a cerimônia ocorrerá o processo que transforma o Centro de Convenções do Rio, sede da Conferência, em território da ONU de 13 a 22 de junho, período em que se realiza o encontro.
Para o lançamento das medidas, Dilma receberá Sha Zukang, secretário-geral da conferência do Rio.
Além da ocasião da Rio+20, a criação das área de conversação se dá em meio à polêmica do Código Florestal. Motivo de debates entre ruralistas e ambientalistas, a lei foi vetada parcialmente pela presidente, que alegou 'contrariedade ao interesse público e inconstitucionalidade', e reencaminhada ao Congresso, que analisa a medida provisória decretada por Dilma para preencher as lacunas deixadas pelos vetos.
Fonte: Estadão
segunda-feira, 4 de junho de 2012
Folha entrevista Vandana Shiva sobre a Rio +20
INIMIGA Nº UM DA BIOTECNOLOGIA, A FÍSICA VANDANA SHIVA CRITICA AS NEGOCIAÇÕES AMBIENTAIS, MAS CRÊ NO ÊXITO DA CONFERÊNCIA
A física e ativista indiana Vandana Shiva, uma das grandes vozes da atualidade sobre desenvolvimento sustentável, crê que a Rio+20 não será um fracasso, contrariando as previsões pessimistas.
A conferência se salvará não pelos acordos que serão firmados -que devem ser menos impactantes do que aqueles feitos na Eco-92- mas pela força de pressão da sociedade e dos movimentos sociais, na visão dela.
"Conectadas como nunca, as pessoas farão a diferença no sentido de propor a construção de novos caminhos para o mundo", diz a ativista, que veio ao Brasil para participar do ciclo de palestras Fronteiras do Pensamento.
Crítica feroz da globalização e da biotecnologia, Shiva ressalta que os governos estão apáticos nas principais convenções ambientais (clima, biodiversidade) por causa do avanços dos grandes grupos transnacionais e seus lobbies poderosos, os quais, mais do que nunca, influenciam as decisões dos governos. Aqui, ela fala dos riscos do conceito de "economia verde", foco da conferência.
Folha - A sra. virá à Rio+20?
Vandana Shiva - Sim, chego no dia 17 de junho para os painéis que estão sendo preparados pelo governo brasileiro. Um deles é sobre segurança alimentar e energética. Uma das grandes mudanças da Rio+20, em relação à Eco-92, da qual também participei, é que agora a agricultura está no centro das discussões. Especialmente a agricultura tradicional, que ganha importância como uma questão ecológica. Também farei parte de várias atividades na Cúpula dos Povos, com o objetivo de acordar os líderes.
Os líderes mundiais precisam acordar para o desenvolvimento sustentável? Há críticas sobre a agenda difusa da Rio+20.
Em 1992, a agenda era bem clara: incluir a proteção da natureza entre as obrigações da comunidade internacional. Daí surgiram as principais convenções, como a do clima e da biodiversidade, e também os Princípios do Rio, que foram um balizador das leis ambientais no mundo todo. Mas a agenda da Rio+20 está difusa por um motivo claro: a ascensão, nos últimos anos, do poder das grandes corporações multinacionais.
As empresas estão influenciando as decisões globais sobre ambiente?
Sem dúvida, e não para o bem. A ascensão do poder das grandes empresas se deu em razão dos acordos de livre comércio da OMC (Organização Mundial do Comércio). Esses acordos permitiram amplo acesso das empresas aos recursos naturais e estão ajudando a desregulamentar o que foi duramente regulamentado durante a Eco-92. Desde então, as multinacionais estão destruindo o futuro da humanidade. Foi por causa delas que não há avanços nas negociações de clima, por exemplo.
E mudanças climáticas não estão na agenda da Rio+20.
Não há progressos nessa área desde a conferência de Copenhague. Depois vieram os encontros de Cancún e Durban, sem resultados efetivos. Por causa do lobby das grandes corporações, os países estão 'desregulamentando' o que havia sido regulamentado antes.
A sra. poderia dar exemplos dessa 'desregulamentação'?
O Brasil é um exemplo, veja o que ocorreu com os transgênicos. Quando eu vim pela primeira vez ao Rio Grande do Sul, a convite do José Lutzenberger [ex-ministro do Meio Ambiente], havia um forte movimento dos agricultores contra as sementes geneticamente modificadas.
Agora os campos estão cobertos de soja transgênica. Isso é parte da mudança trazida pela globalização, da tomada do poder pelas multinacionais que são contrárias a qualquer acordo ambiental.
Os setores mais nocivos são as empresas de combustíveis fósseis, os gigantes do agronegócio e da biotecnologia. O Canadá era um país progressista na Eco-92 e agora está paralisado nas negociações ambientais por causa das empresas que exploram óleo nas areias betuminosas.
Como tornar a conferência relevante?
A resposta está nas pessoas. É por isso que a Cúpula dos Povos é tão importante. Serão as pessoas e os movimentos sociais que vão impor uma nova agenda para a humanidade. Conectados como nunca, as pessoas farão a diferença no sentido de propor a construção de novos caminhos. Veja o movimento "Occupy", por exemplo.
Outra discussão da Rio+20 será a formulação de novos indicadores econômicos. A sra. acompanha esse debate?
Sim, e fico feliz que muitos economistas 'mainstream', como Joseph Stiglitz, estejam empenhados nesse debate. Mas o que não podemos é transformar a natureza em commodity. Devemos valorar a natureza, mas não transformar o ar, a água, as florestas em mercadorias.
Esse é um dos riscos do conceito de economia verde. Ele não é ruim em essência, mas o que me preocupa é se essa não será mais uma manobra para os poderosos saquearem os recursos naturais em nome dessa "nova economia". Temos de ter cuidado para não pintar a besta de verde.
Raio-X / Vandana Shiva
Quem é
Ambientalista e feminista, ficou famosa nos anos 1970 ao se amarrar a árvores para impedir seu corte, criando o movimento Chipko
Nascimento
Dehradun, na Índia, em 1952
Atuação
Diretora da Fundação de Pesquisa em Ciência, Tecnologia e Ecologia, em Nova Déli, na Índia
sábado, 2 de junho de 2012
Semana do Meio Ambiente 2012 ICADS & IFBA/ Barreiras- Ba
Semana do Meio Ambiente 2012 ICADS/UFBA & IFBA(Antigo CEFET), com Programação com abertura dia 04/05, às 13h30m, no auditório do ICADS/UFBA(Antigo Padre Vieira).
Coleta Seletiva - Traga seu reciclável e, por um valor simbólico de R$ 1,00 troque por uma caneca em acrílico.
Coleta Seletiva - Traga seu reciclável e, por um valor simbólico de R$ 1,00 troque por uma caneca em acrílico.
sexta-feira, 1 de junho de 2012
Brasil será sede do Dia Mundial do Meio Ambiente de 2012
O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) anunciou que o Brasil, dono de uma das economias que crescem mais rápido no mundo, será a sede das celebrações globais do Dia Mundial do Meio Ambiente (WED, na sigla em inglês), comemorado anualmente no dia 5 de junho.
O tema deste ano: “Economia Verde: Ela te inclui?” convida o mundo a avaliar onde a Economia Verde está no dia-a-dia de cada um e estimar se o desenvolvimento, pelo caminho da Economia Verde, abrange os resultados sociais, econômicos e ambientais necessários em um mundo de 7 bilhões de pessoas, que deve chegar a 9 bilhões de pessoas em 2050.
O Brasil foi sede do WED em 1992, durante a Cúpula da Terra, quando chefes de Estado, líderes mundiais, oficiais de governo e organizações internacionais se encontraram para reorientar, recalibrar e traçar um caminho rumo ao desenvolvimento sustentável.
“Ao celebrar o WED no Brasil em 2012, estamos voltando às raízes do desenvolvimento sustentável contemporâneo para criar um novo caminho que reflita as realidades, mas também as oportunidades do novo século”, declarou Achim Steiner, Subsecretário Geral da ONU e Diretor Executivo do PNUMA.
“Três semanas após o WED, o Brasil recebrá a Rio+20, onde líderes mundiais e nações se reencontrarão para desenhar um futuro que faça do desenvolvimento sustentável uma prática bem-sucedida – um futuro que pode fazer crescer economias e gerar trabalhos decentes sem pressionar os limites do planeta”, adicionou.
O Brasil tem o quinto maior território do mundo, com quase 8,5 milhões de Km2 onde vivem mais de 200 milhões de pessoas, o que o torna o quinto país mais populoso do mundo.
Em anos recentes, o Brasil deu grandes passos para resolver problemas como o desmatamento da Amazônia por meio do monitoramento da região.
Estimativas mostram que o Brasil alcançou uma redução significativa de gases causadores de efeito estufa como resultado da redução das taxas de desmatamento.
Segundo o relatório do PNUMA chamado Economia Verde: Caminhos para o Desenvolvimento Sustentável e a Erradicação da Pobreza, o Brasil tem tido uma posição de destaque na construção de uma economia que inclui a reciclagem, a energia renovável e a geração de empregos verdes.
A indústria de reciclagem do Brasil gera um retorno de dois bilhões de dólares, ao passo que reduz as emissões de gases de efeito estufa em dez milhões de toneladas.
Só no Brasil, na China e nos Estados Unidos, a reciclagem, em todas as suas formas, já emprega doze milhões de pessoas.
O Brasil é também líder na produção sustentável de etanol como combustível de veículos e está se expandindo em outras formas de energia renovável como a eólica e solar.
Recentemente, a construção de 500.000 novas casas com instalações de paineis solares no Brasil gerou 300 mil novos empregos.
“Nós estamos muito felizes por sediar as celebrações globais pelo meio ambiente. O Dia Mundial do Meio Ambiente no Brasil será uma grande oportunidade para apresentar os aspectos ambientais do Desenvolvimento Sustentável nas semanas que antecedem a Conferência Rio+20”, declarou a Ministra do Meio Ambiente do Brasil, Izabella Teixeira, que participou da Sessão Especial do Conselho Administrativo do PNUMA em Nairóbi, Quênia.
“A história do Brasil, com a complexidade de sua economia diversa e dinâmica, a sua riqueza de recursos naturais e seu atual papel nas relações internacionais, oferece uma perspectiva única por meio da qual um resultado amplo e transformador se tornará possível na Rio+20”, adicionou Achim Steiner. “O forte comprometimento do Brasil com a equidade social e seu papel de destaque entre economias desenvolvidas e em desenvolvimento, pode guiar e moldar debates”.
“O conceito contemporâneo de desenvolvimento sustentável nasceu no Brasil e podemos considerar que o potencial que esse modelo apresenta para responder a desafios e oportunidades futuras será definido no Brasil daqui a quatro meses”, completou Steiner.
As celebrações do WED no Brasil, na semana do dia 5 de junho, é parte de milhares de eventos que acontecem no mundo todo. O WED 2012 vai enfatizar o modo como ações individuais podem ter um impacto exponencial, com uma variedade de atividades que vão desde uma maratona até mutirões de limpeza, competições entre blogueiros, exibições, seminários, campanhas nacionais e internacionais e muito mais.
Fonte: Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA)
O tema deste ano: “Economia Verde: Ela te inclui?” convida o mundo a avaliar onde a Economia Verde está no dia-a-dia de cada um e estimar se o desenvolvimento, pelo caminho da Economia Verde, abrange os resultados sociais, econômicos e ambientais necessários em um mundo de 7 bilhões de pessoas, que deve chegar a 9 bilhões de pessoas em 2050.
O Brasil foi sede do WED em 1992, durante a Cúpula da Terra, quando chefes de Estado, líderes mundiais, oficiais de governo e organizações internacionais se encontraram para reorientar, recalibrar e traçar um caminho rumo ao desenvolvimento sustentável.
“Ao celebrar o WED no Brasil em 2012, estamos voltando às raízes do desenvolvimento sustentável contemporâneo para criar um novo caminho que reflita as realidades, mas também as oportunidades do novo século”, declarou Achim Steiner, Subsecretário Geral da ONU e Diretor Executivo do PNUMA.
“Três semanas após o WED, o Brasil recebrá a Rio+20, onde líderes mundiais e nações se reencontrarão para desenhar um futuro que faça do desenvolvimento sustentável uma prática bem-sucedida – um futuro que pode fazer crescer economias e gerar trabalhos decentes sem pressionar os limites do planeta”, adicionou.
O Brasil tem o quinto maior território do mundo, com quase 8,5 milhões de Km2 onde vivem mais de 200 milhões de pessoas, o que o torna o quinto país mais populoso do mundo.
Em anos recentes, o Brasil deu grandes passos para resolver problemas como o desmatamento da Amazônia por meio do monitoramento da região.
Estimativas mostram que o Brasil alcançou uma redução significativa de gases causadores de efeito estufa como resultado da redução das taxas de desmatamento.
Segundo o relatório do PNUMA chamado Economia Verde: Caminhos para o Desenvolvimento Sustentável e a Erradicação da Pobreza, o Brasil tem tido uma posição de destaque na construção de uma economia que inclui a reciclagem, a energia renovável e a geração de empregos verdes.
A indústria de reciclagem do Brasil gera um retorno de dois bilhões de dólares, ao passo que reduz as emissões de gases de efeito estufa em dez milhões de toneladas.
Só no Brasil, na China e nos Estados Unidos, a reciclagem, em todas as suas formas, já emprega doze milhões de pessoas.
O Brasil é também líder na produção sustentável de etanol como combustível de veículos e está se expandindo em outras formas de energia renovável como a eólica e solar.
Recentemente, a construção de 500.000 novas casas com instalações de paineis solares no Brasil gerou 300 mil novos empregos.
“Nós estamos muito felizes por sediar as celebrações globais pelo meio ambiente. O Dia Mundial do Meio Ambiente no Brasil será uma grande oportunidade para apresentar os aspectos ambientais do Desenvolvimento Sustentável nas semanas que antecedem a Conferência Rio+20”, declarou a Ministra do Meio Ambiente do Brasil, Izabella Teixeira, que participou da Sessão Especial do Conselho Administrativo do PNUMA em Nairóbi, Quênia.
“A história do Brasil, com a complexidade de sua economia diversa e dinâmica, a sua riqueza de recursos naturais e seu atual papel nas relações internacionais, oferece uma perspectiva única por meio da qual um resultado amplo e transformador se tornará possível na Rio+20”, adicionou Achim Steiner. “O forte comprometimento do Brasil com a equidade social e seu papel de destaque entre economias desenvolvidas e em desenvolvimento, pode guiar e moldar debates”.
“O conceito contemporâneo de desenvolvimento sustentável nasceu no Brasil e podemos considerar que o potencial que esse modelo apresenta para responder a desafios e oportunidades futuras será definido no Brasil daqui a quatro meses”, completou Steiner.
As celebrações do WED no Brasil, na semana do dia 5 de junho, é parte de milhares de eventos que acontecem no mundo todo. O WED 2012 vai enfatizar o modo como ações individuais podem ter um impacto exponencial, com uma variedade de atividades que vão desde uma maratona até mutirões de limpeza, competições entre blogueiros, exibições, seminários, campanhas nacionais e internacionais e muito mais.
Fonte: Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA)
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