Uma pessoa adulta inspira cerca de 10 mil litros de ar por dia. Este
valor varia em função da atividade física de cada um. Em geral, não é
necessário, nem possível, corrigir a composição do ar que se respira, sendo
esta a principal diferença entre o consumo de ar e o consumo de água.
A
água passa por um tratamento prévio, o que a torna um produto
industrial para ser consumido. O ar, ao contrário, deve ser consumido
exatamente como existe na natureza, “in natura”. Por este motivo, é
muito importante que a sociedade entenda e respeite as medidas de
preservação da qualidade do ar.
O ser humano, ao
interagir com o meio ambiente, produz resíduos que podem poluir o ar. A
poluição atmosférica pode ser causada por fontes fixas ou móveis,
dependendo dos processos que liberam os poluentes no ar.
Fontes fixas - As
indústrias são as fontes mais significativas, ou de maior potencial
poluidor. Também se destacam as usinas termoelétricas, que utilizam
carvão, óleo combustível ou gás, bem como os incineradores de resíduos,
com elevado potencial poluidor. Existem ainda as fontes fixas naturais,
como maresia e vulcanismo, que também podem influenciar a composição do
ar.
Fontes móveis - Os
veículos automotores, juntamente com os trens, aviões e embarcações
marítimas são as chamadas fontes móveis de poluentes atmosféricos. Os
veículos se destacam nas cidades como as principais fontes poluidoras e
são divididos em: leves de passageiro (utilizam principalmente gasolina
ou álcool como combustível); leves comerciais (utilizam gás natural
veicular (GNV) ou óleo diesel); e veículos pesados (somente de óleo
diesel).
Os poluentes podem ser divididos, de acordo com sua origem, em duas categorias:
- Poluentes primários: aqueles diretamente emitidos pelas fontes;
- Poluentes
secundários: aqueles formados na atmosfera através da reação química
entre poluentes primários e os constituintes naturais da atmosfera.
Fonte: IAP-PR (http://www.iap.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=130)
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