quarta-feira, 27 de março de 2013

Audiências públicas vão discutir medidas de preservação do Parque Nacional da Chapada Diamantina


O Ministério Público Federal (MPF), em parceria com a Justiça Federal em Irecê (BA), vai realizar quatro audiências públicas para discutir as ações necessárias para a preservação do Parque Nacional da Chapada Diamantina (PNCD). As reuniões acontecerão entre os dias 1º e 4 de abril, respectivamente, nos municípios de Andaraí e Mucugê e nos Distritos de Guiné (Mucugê) e Caeté de Açu (Palmeiras/BA). A finalidade é colher, junto às comunidades locais e aos agentes administrativos envolvidos, informações sobre a atual situação de conservação do parque e os danos historicamente causados pelos incêndios que vêm ocorrendo no local.


O procurador da República Samir Cabus Nachef Júnior também visa obter informações sobre os as ações e os procedimentos adotados pela União, pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), para estruturação e conservação do PNCD, além dos resultados alcançados. A adoção dessas medidas foram determinadas, em caráter liminar, pela Justiça Federal em Irecê, em atendimento ao pedido do MPF em ação civil pública proposta em outubro de 2009.

Além das audiências públicas, será realizada uma inspeção judicial no Vale do Pati, de 5 a 7 de abril, para verificação das ações implementadas pela administração do parque, do estado de preservação e dos prejuízos causados pelos incêndios ao patrimônio histórico e paisagístico da unidade. Na ocasião, a comunidade local será visitada pela equipe do MPF.


Cronograma:

Data Horário Local
01/04/13 Audiência pública às 14h Câmara Municipal do Município de Andaraí
02/04/13 Audiência pública às 9h Câmara Municipal do Município de Mucugê
03/04/13 Audiência pública às 10h Associação Municipal do Distrito de Guiné (Mucugê)
04/04/13 Audiência pública às 10h Coreto do Distrito de Caeté Açu (Palmeiras)
05 a 07/04/13 Inspeção Judicial Travessia do Vale do Pati

Fonte: MPF

sábado, 23 de março de 2013

Hora do Planeta (Earth Hour)




O “Hora do Planeta” consiste no gesto simbólico de apagar as luzes em um dia e horário pré-determinados, por uma hora, a fim de chamar a atenção de todos acerca de um sério problema ambiental: o aquecimento global, uma vez que diversos países no mundo produzem energia elétrica a partir de combustíveis fósseis como carvão, gás e diesel. Nosso país, apesar de utilizar uma energia relativamente limpa, vinda de usinas hidroelétricas, contribui bastante para este caso agravante, em suas queimadas, poluentes oriundos de nossa economia emergente, agropecuária e derrubada de florestas.

Essa data pode ser considerada, também, um momento para incentivar o diálogo entre governo, empresas e sociedade em geral. Além disso, é propícia para que se celebre a Terra: o planeta de todos, e a integração entre as pessoas. Assim, debates, concertos musicais, jantares à luz de velas, projeções de filmes com o uso de energia oriunda de bicicletas, oficina de sombras de animais, dentre muitas outras ações, costumam ser desenvolvidas, com muita criatividade, por seus participantes.

QUANDO?

Sábado, dia 23 de março, das 20h30 às 21h30. Apague as luzes e participe da Hora do Planeta 2013.

ONDE?

No mundo todo e na sua cidade, empresa, casa... Em 2012, mais de um bilhão de pessoas em todo o mundo apagaram as luzes durante a Hora do Planeta.

Fonte: Brasil Escola e WWF Brasil

sexta-feira, 22 de março de 2013

22 de março- Dia Mundial da Água


História do Dia Mundial da Água


O Dia Mundial da Água foi criado pela ONU (Organização das Nações Unidas) no dia 22 de março de 1992. O dia 22 de março, de cada ano, é destinado a discussão sobre os diversos temas relacionadas a este importante bem natural.


Mas porque a ONU se preocupou com a água se sabemos que dois terços do planeta Terra é formado por este precioso líquido? A razão é que pouca quantidade, cerca de 0,008 %, do total da água do nosso planeta é potável (própria para o consumo). E como sabemos, grande parte das fontes desta água (rios, lagos e represas) esta sendo contaminada, poluída e degradada pela ação predatória do homem. Esta situação é preocupante, pois poderá faltar, num futuro próximo, água para o consumo de grande parte da população mundial. Pensando nisso, foi instituído o Dia Mundial da Água, cujo objetivo principal é criar um momento de reflexão, análise, conscientização e elaboração de medidas práticas para resolver tal problema.

No dia 22 de março de 1992, a ONU também divulgou um importante documento: a “Declaração Universal dos Direitos da Água” (leia abaixo). Este texto apresenta uma série de medidas, sugestões e informações que servem para despertar a consciência ecológica da população e dos governantes para a questão da água.


Mas como devemos comemorar esta importante data? Não só neste dia, mas também nos outros 364 dias do ano, precisamos tomar atitudes em nosso dia-a-dia que colaborem para a preservação e economia deste bem natural. Sugestões não faltam: não jogar lixo nos rios e lagos; economizar água nas atividades cotidianas (banho, escovação de dentes, lavagem de louças etc); reutilizar a água em diversas situações; respeitar as regiões de mananciais e divulgar idéias ecológicas para amigos, parentes e outras pessoas.


Declaração Universal dos Direitos da Água


Art. 1º - A água faz parte do patrimônio do planeta.Cada continente, cada povo, cada nação, cada região, cada cidade, cada cidadão é plenamente responsável aos olhos de todos. 

Art. 2º - A água é a seiva do nosso planeta.Ela é a condição essencial de vida de todo ser vegetal, animal ou humano. Sem ela não poderíamos conceber como são a atmosfera, o clima, a vegetação, a cultura ou a agricultura. O direito à água é um dos direitos fundamentais do ser humano: o direito à vida, tal qual é estipulado do Art. 3 º da Declaração dos Direitos do Homem. 


Art. 3º - Os recursos naturais de transformação da água em água potável são lentos, frágeis e muito limitados. Assim sendo, a água deve ser manipulada com racionalidade, precaução e parcimônia. 


Art. 4º - O equilíbrio e o futuro do nosso planeta dependem da preservação da água e de seus ciclos. Estes devem permanecer intactos e funcionando normalmente para garantir a continuidade da vida sobre a Terra. Este equilíbrio depende, em particular, da preservação dos mares e oceanos, por onde os ciclos começam. 


Art. 5º - A água não é somente uma herança dos nossos predecessores; ela é, sobretudo, um empréstimo aos nossos sucessores. Sua proteção constitui uma necessidade vital, assim como uma obrigação moral do homem para com as gerações presentes e futuras. 


Art. 6º - A água não é uma doação gratuita da natureza; ela tem um valor econômico: precisa-se saber que ela é, algumas vezes, rara e dispendiosa e que pode muito bem escassear em qualquer região do mundo. 


Art. 7º - A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada. De maneira geral, sua utilização deve ser feita com consciência e discernimento para que não se chegue a uma situação de esgotamento ou de deterioração da qualidade das reservas atualmente disponíveis. 


Art. 8º - A utilização da água implica no respeito à lei. Sua proteção constitui uma obrigação jurídica para todo homem ou grupo social que a utiliza. Esta questão não deve ser ignorada nem pelo homem nem pelo Estado. 


Art. 9º - A gestão da água impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua proteção e as necessidades de ordem econômica, sanitária e social. 


Art. 10º - O planejamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razão de sua distribuição desigual sobre a Terra.  

Fonte: Sua Pesquisa





quinta-feira, 21 de março de 2013

21 de Março - Dia Internacional contra a Discriminação Racial

No dia 21 de março de 1960, na cidade de Joanesburgo, capital da África do Sul, 20 mil negros protestavam contra a lei do passe, que os obrigava a portar cartões de identificação, especificando os locais por onde eles podiam circular.

No bairro de Shaperville, os manifestantes se depararam com tropas do exército. Mesmo sendo uma manifestação pacífica, o exército atirou sobre a multidão, matando 69 pessoas e ferindo outras 186. Esta ação ficou conhecida como o Massacre de Shaperville. Em memória à tragédia, a ONU – Organização das Nações Unidas – instituiu 21 de março como o Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial.

O Artigo I da Declaração das Nações Unidas sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial diz o seguinte:

"Discriminação Racial significa qualquer distinção, exclusão, restrição ou preferência baseada na raça, cor, ascendência, origem étnica ou nacional com a finalidade ou o efeito de impedir ou dificultar o reconhecimento e exercício, em bases de igualdade, aos direitos humanos e liberdades fundamentais nos campos político, econômico, social, cultural ou qualquer outra área da vida pública"

O racismo se apresenta, de forma velada ou não, contra judeus, árabes, mas sobretudo negros. No Brasil, onde os negros representam quase a metade da população, chegando a 80 milhões de pessoas, o racismo ainda é um tema delicado.

Para Paulo Romeu Ramos, do Grupo Afro-Sul, as novas gerações já têm uma visão mais aberta em relação ao tema. “As pessoas mudaram, o que falta mudar são as tradições e as ações governamentais”, afirma Paulo. O Grupo Afro-Sul é uma ONG de Porto Alegre, que promove a cultura negra em todos os seus aspectos.

Segundo o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD – em seu relatório anual, "para conseguir romper o preconceito racial, o movimento negro brasileiro precisa criar alianças e falar para todo o país, inclusive para os brancos. Essa é a única maneira de mudar uma mentalidade forjada durante quase cinco séculos de discriminação”.

Fonte: Porto web

terça-feira, 19 de março de 2013

Uso e Reúso da Água

O gerenciamento do uso da água e a procura por novas alternativas de abastecimento como o aproveitamento da água da chuva, a reposição das águas subterrâneas e o reúso da água estão inseridos no contexto do desenvolvimento sustentável, o qual propõe o uso dos recursos naturais de maneira equilibrada e sem prejuízos para as futuras gerações. A aplicação de práticas de reúso da água é freqüente em países como: Japão, Austrália, Canadá, Reino Unido, Alemanha e Suécia. No Brasil tem sido objeto de diversos estudos a fim de embasar a formulação de legislação e normatização específica. É necessário considerar além das questões sanitárias, ligadas a saúde pública, aspectos relacionados ao licenciamento, operação e manutenção dos sistemas de reúso, principalmente nas edificações.

Por sua vez, o aproveitamento da água de chuva caracteriza-se por uma prática milenar adotada pelas mais antigas civilizações, a qual tem sido incorporada às edificações das áreas urbanas, em diversos países. Embora, seja objeto de muitos estudos ainda, o Brasil já conta com norma técnica específica sobre o tema, destaca-se também a existência de diversas legislações tanto em esfera Estadual, quanto Municipal. Da mesma forma que as práticas de reúso, o aproveitamento da água de chuva envolve questões sanitárias, técnicas de implantação, operação e manutenção e ainda de sustentabilidade hídrica.   

Recursos Hídricos


Os recursos hídricos apresentam-se na natureza de diferentes formas como os rios, oceanos, geleiras, icebergs, as águas subterrâneas e as águas pluviais. O planeta Terra é formado por cerca de 97,5% de água salgada e apenas 2,5% de água doce, sendo que desta somente 0,3% encontra-se disponível como águas superficiais, o restante encontra-se em geleiras ou subsolos muito profundos, cujo acesso humano se torna complexo. Por sua vez, o Brasil encontra-se em situação considerada privilegiada em relação aos recursos hídricos, pois, detém cerca de 12% de toda água doce do planeta. Entretanto, quanto à distribuição da água no país, observa-se grande irregularidade, uma vez que, 80% da água doce encontra-se na região norte, a qual é habitada por cerca de 5% da população. Restando, portanto, 20% para as demais regiões, habitadas por cerca de 95% da população.

Desta forma, a distribuição irregular dos recursos hídricos apresenta-se como um fator de grande importância para o desenvolvimento do País, haja vista a escassez de água que assola o semiárido nordestino. Em relação às demais regiões do país, ressalta-se, a intensa degradação dos mananciais que aliada a extensa concentração populacional, compromete o abastecimento de água potável, principalmente nas áreas urbanas. Vale ressaltar que, a quantidade de água existente no planeta é limitada, acredita-se ser praticamente a mesma de há três bilhões de anos, isto porque o ciclo da água se sucede infinitamente. Paralelamente observa-se um incremento no consumo de água, principalmente em função do aumento da população mundial associado ao desenvolvimento urbano.   

Ciclo Urbano da Água

O ciclo natural da água envolve fatores climáticos, geográficos e biológicos. As águas evaporam dos oceanos e da superfície do planeta para a atmosfera, onde se condensam até precipitar sobre a Terra. Para então, através da infiltração no solo recarregar as águas subterrâneas e assim retornar aos oceanos. Por conseguinte, em um meio urbanizado a água caracteriza-se através dos seus múltiplos usos, dentre os quais estão os usos domésticos, a irrigação, o uso industrial, a produção de energia, atividades relacionadas à pesca e aquicultura, a diluição de esgotos, a navegação, a recreação, entre outros. Nota-se que a interferência das ações humanas, através dos usos múltiplos da água, constitui um subciclo denominado ciclo urbano da água, o qual tem início através da extração de água dos rios e aquíferos para o abastecimento da população. Esta água é então utilizada para transporte de resíduos através da rede de esgotamento sanitário e, conduzida às estações de tratamento de esgoto para posteriormente ser disposta, em forma de efluente, nos rios, lagos e oceanos. Completando o ciclo, ocorre o recolhimento das águas pluviais urbanas pelo sistema de drenagem e o respectivo escoamento em corpos d’água receptores.

Dentre os principais impactos referentes ao ciclo urbano da água, destacam-se a degradação da qualidade da água do manancial devido ao lançamento de efluentes de esgoto sanitário e da água da drenagem pluvial e a captação de água para abastecimento, entre outros. Neste contexto ressalta-se o paradigma da conservação da água, estabelecido no sentido de promover o controle de tais processos na origem, objetivando a melhoria da relação entre o consumo de água e a produção de águas residuais nas áreas urbanas.

Fonte: CREA PR - Uso e Reúso da Água - Série de Cadernos Técnicos da Agenda Parlamentar

quinta-feira, 14 de março de 2013

14 de março- Dia Internacional contra barragens

Nesta quinta-feira, 14 de março, está sendo celebrado o Dia Internacional de lutas contra as barragens, pelos rios, pela água e pela vida. Em virtude da data, o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) convoca organizações sociais, ativistas, pastorais e demais entidades do Brasil e América Latina a se somarem às jornadas de luta e fortalecerem o apelo pela defesa dos rios, da água e da vida, animados pelo lema “Água e energia não são mercadorias”!

De acordo com o MAB, as mobilizações deste dia têm o objetivo de dar visibilidade ao problema enfrentado por famílias que foram atingidas por barragens e “fortalecer a luta por um outro modelo energético”, e ainda pedir que o governo crie a Política Nacional de Direitos dos Atingidos por Barragens.
Reforçando a necessidade de dar continuidade às lutas, que “deverão ir para além desta data”, o movimento aproveita a ocasião para chamar a atenção para os preparativos do “Encontro Nacional do Movimento dos Atingidos por Barragens”, que deve ser realizado de 3 a 7 de junho, em São Paulo, e que terá como pauta a discussão, junto com a população, sobre a necessidade de construir o projeto energético popular, “cujo principal beneficiário deve ser a classe trabalhadora”.

“Nossas lutas devem ser permanentes, contra as empresas transnacionais privatistas e rentistas, contra os altos preços das tarifas de energia, em defesa da água e da energia, com distribuição da riqueza e controle popular”, enfatiza a convocatória.

Diante do cenário de crise econômica, onde, segundo o Mab, as empresas buscam compensar as perdas lucrando através da apropriação do valor produzido pelos trabalhadores, o movimento ressalta a necessidade de haver unidade na luta entre os povos e de as organizações se comprometerem juntas a lutar contra as transnacionais, “pelos direitos dos trabalhadores, na defesa dos rios, da água e da vida”.
“Essa luta não é apenas da população atingida pelos lagos, pois todo o povo é atingido pelas altas tarifas da energia, pela privatização da água e da energia, pelo dinheiro público investido em obras privadas”, provoca o MAB.

O Dia Internacional de lutas contra as barragens foi instituído em 1997, quando populações afetadas pelas construções de barragens realizaram no Brasil o 1º Encontro Internacional dos Atingidos por Barragens. A luta contra o modelo energético foi adotada também por outros países instituindo a celebração da data internacional.

Fonte: Focando a Notícia

Como economizar água


quarta-feira, 13 de março de 2013

Como andar de bike com segurança em grandes cidades

Trocar os carros pelas bikes é a atitude mais sustentável que pode ser feita em relação aos meios de transporte menos poluentes. No entanto, essa tarefa não é tão simples para quem mora em grandes cidades. Para tornar essa missão mais segura e prazerosa alguns cuidados específicos devem ser tomados.
A Associação de Ciclistas Urbanos de São Paulo preparou uma série de dicas para auxiliar os ciclistas que ainda não têm muita familiaridade com o trânsito da metrópole paulista. As sugestões também podem ser aplicadas em outras localidades.

O primeiro item que deve ser considerado pelo ciclista e que é extremamente importante para a segurança são os acessórios que o deixam mais visível em meio aos carros. Luzes e reflexivos são essenciais para que os outros motoristas enxerguem os ciclistas.

É preciso entender que as bicicletas fazem parte do trânsito, por isso os ciclistas devem evitar trafegar nas calçadas, para também não prejudicar o espaço destinado aos pedestres. Dessa forma, o ideal é andar nas faixas de rua, juntamente com os carros, quando não houver faixa exclusiva. Tendo a opção de ciclovias ou ciclofaixas, opte por elas. No trânsito também é preciso ter atenção total para que seja possível antecipar o movimento dos outros carros, evitando acidentes.

A escolha da bicicleta também é importante. É preciso ter um meio de locomoção confortável, sempre regulado e bem cuidado. A manutenção deve estar entre os principais itens na lista de preocupação de um ciclista.

Respeito e trânsito devem sempre caminhar juntos. Isso se aplica aos motoristas e também aos ciclistas. O tráfego desrespeitoso pode colocar a vida em risco, sendo um preço muito caro a se pagar apenas por causa da falta de gentileza ou educação.

Antes de colocar essas dicas em práticas e sair pedalando pelas ruas de grandes cidades é preciso começar devagar, com trajetos curtos e bem planejados para que o caminho seja percorrido em sua totalidade. Além disso, é fundamental planejar as rotas para evitar desgastes extremos ou passar por avenidas muito congestionadas. 

Fonte: CicloVivo

terça-feira, 12 de março de 2013

A arquitetura e a questão ambiental nas cidades

O tema da ecologia geralmente aparece na grande mídia relacionado à preservação e à recuperação da natureza selvagem. No entanto, as reais possibilidades de preservação e recuperação dessa natureza selvagem estão intimamente relacionadas à questão ambiental nas cidades.

A degradação e o comprometimento da natureza selvagem foram intensificados pelo crescimento descontrolado das cidades e de suas atividades industriais de alto impacto ambiental, especialmente a partir de meados do Século 19. A reversão da alarmante crise ambiental contemporânea depende de iniciativas que reavaliem o papel da cidade e a participação de cada cidadão como pólo decisivo na educação ambiental e na transformação de comportamentos.

Atualmente o ambiente urbano é o hábitat de mais de 50% da população mundial. E esse percentual deve aumentar consideravelmente nos próximos anos. As projeções da ONU estimam que em torno de 2025 a população urbana mundial, que hoje é de aproximadamente 2,5 bilhões, pode chegar aos 5 bilhões de pessoas.

Todos os dias vivenciamos nas cidades alguns dos mais graves problemas ambientais contemporâneos: as questões da água, do lixo, da poluição e do alto consumo de energia. É certo que a solução desses problemas depende de vontade política, práticas públicas e planejamento urbano, mas depende também, e essencialmente, da colaboração ativa de cada um dos cidadãos.
Alguns exemplos de “casas ecológicas” são divulgados com freqüência na grande mídia. Essas casas, quase sem exceção, estão localizadas em ambientes não-urbanizados: pequenas comunidades, fazendas, praias e montanhas, e são vistas com curiosidade e interesse pelo público como experiências excêntricas com um certo tom futurista.

Um dos desafios da arquitetura contemporânea é o de conseguir desmistificar esse assunto e desenvolver projetos residenciais no interior das cidades, em lotes comuns, valendo-se dos conceitos de arquitetura sustentável e de “casa ecológica” adaptados ao ambiente urbano e às condições locais de disponibilidade de materiais e mão-de-obra.

Hoje já é possível construir no Brasil casas e edifícios “ecológicos” com projetos personalizados, valendo-se de sistemas e materiais alternativos disponíveis no mercado da construção civil. Não se trata de alta tecnologia, sofisticada e cara, mas sim de soluções técnicas simples e acessíveis articuladas em projetos de arquitetura que têm como premissa conceitos de ecologia urbana e de planejamento ambiental.

A arquitetura residencial projetada com princípios ecológicos também significa economia para a municipalidade, afinal é possível reduzir em até 60% o volume de entulho retirado da obra, reduzir o volume de águas pluviais destinado ao sistema público em pelo menos 80%; reduzir o volume de esgoto despejado no sistema coletivo em pelo menos 50%, além de contribuir com até 80% da área do terreno em área verde para a cidade, considerando soluções paisagísticas como tetos-jardim.

Não há dúvidas de que uma arquitetura responsável e sintonizada com as questões urbanas contemporâneas pode contribuir de forma efetiva para a melhoria das condições de vida nas cidades e a solução de sérios problemas ambientais como a impermeabilização crescente do solo; a redução progressiva da vegetação urbana, especialmente nos lotes privados; o alto consumo energético necessário para minimizar o desconforto de soluções arquitetônicas inadequadas às condições climáticas reais (como, por exemplo, os “indispensáveis” aparelhos de ar condicionado); o alto custo do tratamento público da água e dos esgotos; o desperdício e o lançamento de entulhos e sobras de canteiros de obras na periferia das cidades.

As arquiteturas sustentáveis oferecem grandes vantagens para a sociedade, e em escala ampliada, para todo o meio ambiente. Se as vantagens ambientais são nítidas, as vantagens econômicas são capazes de convencer os mais céticos.

Com projetos arquitetônicos alternativos é possível construir residências que proporcionem uma economia de energia elétrica de, pelo menos, 40% e uma economia de água que pode chegar a 50%. E o que é melhor, com um custo médio de cerca de 10% menor do que o de uma residência convencional. Isso significa economia imediata na obra e economia ao longo de anos.

A inserção de casas e edifícios sustentáveis ou “ecológicos” nas cidades brasileiras nos próximos anos pode ter um efeito multiplicador de grande importância, sugerindo novos comportamentos, e sinalizando para a sociedade outros caminhos possíveis na ocupação do solo urbano com grandes vantagens econômicas e ambientais.

Artur Rozestraten - Arquiteto e urbanista, idealizador do projeto CASAVIVA Fonte: Eco 21 

sexta-feira, 8 de março de 2013

História do 8 de março- Dia Internacional da Mulher

No Dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho. 

A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.
Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas).

Objetivo da Data 

Ao ser criada esta data, não se pretendia apenas comemorar. Na maioria dos países, realizam-se conferências, debates e reuniões cujo objetivo é discutir o papel da mulher na sociedade atual. O esforço é para tentar diminuir e, quem sabe um dia terminar, com o preconceito e a desvalorização da mulher. Mesmo com todos os avanços, elas ainda sofrem, em muitos locais, com salários baixos, violência masculina, jornada excessiva de trabalho e desvantagens na carreira profissional. Muito foi conquistado, mas muito ainda há para ser modificado nesta história.

Conquistas das Mulheres Brasileiras 

Podemos dizer que o dia 24 de fevereiro de 1932 foi um marco na história da mulher brasileira. Nesta data foi instituído o voto feminino. As mulheres conquistavam, depois de muitos anos de reivindicações e discussões, o direito de votar e serem eleitas para cargos no executivo e legislativo.

Marcos das Conquistas das Mulheres na História
 
- 1788 - o político e filósofo francês Condorcet reivindica direitos de participação política, emprego e educação para as mulheres.
- 1840 - Lucrécia Mott luta pela igualdade de direitos para mulheres e negros dos Estados Unidos.
- 1859 - surge na Rússia, na cidade de São Petersburgo, um movimento de luta pelos direitos das mulheres.
- 1862 - durante as eleições municipais, as mulheres podem votar pela primeira vez na Suécia.
- 1865 - na Alemanha, Louise Otto, cria a Associação Geral das Mulheres Alemãs.
- 1866 - No Reino Unido, o economista John S. Mill escreve exigindo o direito de voto para as mulheres inglesas
- 1869 - é criada nos Estados Unidos a Associação Nacional para o Sufrágio das Mulheres
- 1870 - Na França, as mulheres passam a ter acesso aos cursos de Medicina.
- 1874 - criada no Japão a primeira escola normal para moças
- 1878 - criada na Rússia uma Universidade Feminina
- 1901 - o deputado francês René Viviani defende o direito de voto das mulheres

Fonte: Sua Pesquisa

segunda-feira, 4 de março de 2013

Brasil lidera esforço mundial de conservação do Meio Ambiente, diz ONU

À frente do secretariado executivo da Convenção das Nações Unidas sobre Diversidade Biológica (CDB), há um ano, o brasileiro Bráulio Dias reuniu elementos suficientes para assegurar que o Brasil é o país que mais avançou no esforço pela conservação ambiental. Nos últimos meses, Dias tem se dedicado a promover a preservação da biodiversidade no planeta, tentando estimular autoridades de todos os continentes a adotar um novo modelo de desenvolvimento que incorpore a sustentabilidade.

O biólogo ainda não tem um cálculo preciso sobre o quanto se gasta atualmente com a conservação ambiental. Os países se comprometeram a levantar os investimentos feitos por vários setores e instâncias de governo, mas não há prazo para conclusão. Dias aposta que o orçamento ideal para garantir a sobrevivência dos ecossistemas e estancar desmatamento e perda de espécies exóticas ainda está distante de ser cumprido.

Atualmente, o Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF, na sigla em inglês) gasta US$ 2 bilhões anualmente em ações de conservação ambiental e deve concluir, até o final do ano, a nova rodada de negociação com doadores para o próximo período de 4 anos. As nações desenvolvidas também se comprometeram a dobrar seus orçamentos para a área até 2015, considerando tanto investimentos internos como acordos bilaterais e doações. 

O secretário executivo da CDB afirma que muitas ações dependem menos de recursos financeiros e de mais vontade política e garante que, se os países adotarem metas de desenvolvimento baseadas em padrões sustentáveis, a conta poderia ser significativamente reduzida.

Para Bráulio Dias, a batalha pela conservação ambiental não pode se concentrar mais apenas nas mãos dos órgãos ambientais, mas tem que incluir todos os setores econômicos e a sociedade. Apesar de reconhecer o crescimento do nível de consciência da população sobre o problema, o biólogo afirma que essa responsabilidade ainda é mais teórica do que prática e as pessoas ainda não se veem como parte do problema. 

Fonte: Agência Brasil

sexta-feira, 1 de março de 2013

01 de Março - Dia do Turismo Ecológico


O Turismo é uma grande indústria em todo o mundo. O que surpreende é o crescimento do chamado Ecoturismo: 20% a cada ano. Não à toa esse segmento ganhou uma data comemorativa: 1º de março – Dia do Turismo Ecológico. De acordo com o WTTC (World Travel & Tourism Council), que organiza estatísticas do turismo mundial, o Turismo Ecológico representa hoje entre 15 e 20% do setor turístico.

O Ecoturismo pode ser classificado como uma prática de turismo de lazer, esportivo ou educacional, em áreas naturais, que se utiliza de forma sustentável do patrimônio natural e cultural, incentiva a sua conservação, promove a formação de consciência ambientalista e garante o bem-estar das populações envolvidas.

O ecoturismo pode ser praticado em um banho de cachoeira, numa caminhada por trilhas, num passeio a cavalo ou num estudo biológico. Impulsionados pela vontade de entrosar-se com os reinos vegetal e animal e harmonicamente fazer parte deles, os chamados ecoturistas andam, seguem trilhas desconhecidas, suam, e quase perdem o fôlego apenas para poder contemplar as paisagens.

O turismo ecológico se evidencia de qualquer outro tipo de turismo tradicional pela iniciativa dos viajantes se deslocarem do seu local de origem em busca de áreas relativamente pouco conhecidas, com objetivos específicos de estudo, admiração e prazer. Acredita-se que no Brasil existam mais de meio milhão de pessoas que praticam o ecoturismo, num total de 50 milhões no mundo. Deverá ser uma das principais modalidades do lazer e turismo nos próximos anos.

A base do Turismo Ecológico são as caminhadas, pois para se praticar qualquer modalidade é preciso chegar ao atrativo natural através de pelo menos uma pequena distância a pé. E para caminhar não são necessários grandes equipamentos, mas valem algumas dicas:

  • planeje o seu roteiro pesquisando em guias e mapas;
  • leve boné, protetor solar e labial, óculos de sol, binóculo, lanterna, bússola e canivete, capa de chuva, máquina fotográfica e cantil.
  • caminhe sempre de mãos livres e coloque os seus acessórios em mochila ou pochete.
  • use roupas leves no verão e escolha um bom calçado, bota ou tênis de caminhada com boa aderência para diversos tipos de terrenos. 
Fonte: Portoweb